A variedade de cores do âmbar e a beleza da Costa do Báltico inspiraram a criação de uma coleção limitada de jóias do Báltico, na qual nossos âmbares nativos do Báltico tocam o primeiro violino.
Todos nós o conhecemos, mas quanto realmente sabemos sobre ele? O âmbar é a fonte de muitas lendas e segredos, esconde uma mensagem que nos foi enviada há milhões de anos.
Desperta interesse não apenas por sua impressionante história, mas também por sua aparência única. Durante séculos, interessou cientistas, fascina colecionadores, encanta entusiastas de todo o mundo e proporciona as mais belas jóias, como colar de ambar.
Como o âmbar do Báltico foi criado?
O surgimento do âmbar do Báltico é estimado em cerca de quarenta milhões de anos atrás. Na época do Eoceno, na área do atual Mar Báltico, as árvores usavam um mecanismo de defesa natural para selar a casca com seiva espessa, ou seja, resina. Desta forma, eles se protegeram contra danos e doenças.
Desde o século XIX, assume-se que o âmbar do Báltico é responsável pelas árvores da família dos pinheiros, chamadas de âmbar ou Pinus succinifer. Gotas de resina líquida e dourada escorriam lentamente pela superfície da árvore. No caminho, esse líquido pegajoso pode coletar fragmentos de folhas, pedaços de casca e às vezes até envolver pequenas criaturas.
A resina, exposta a fatores externos, solidificou-se lentamente, com o tempo tomando a forma de uma pedra âmbar. Desta forma, sobreviveu aos nossos tempos, trazendo-nos informações sobre o antigo ecossistema. Eles são usados para fazer cosméticos, itens de utilidade, tinturas e jóias.
Uma das propriedades típicas do âmbar do Báltico é a diversificação do grau de transparência e de sua cor – através de tons de amarelo a branco, azulado, verde, bege e marrom. A riqueza das cores âmbar o torna uma matéria-prima muito procurada e valorizada na arte popular e na joalheria.
O que determina a cor do âmbar?
A maioria, até setenta por cento dos âmbares, são de cor amarela . A resina pouco solidificada é de cor amarelo claro. Outras cores âmbar são o resultado do que a resina solidificada encontrou em seu caminho ou por quanto tempo ficou exposta a fatores externos. Com a idade, o âmbar adquirirá uma cor mais nobre e escura.
A cor e a transparência de cada âmbar dependem de sua estrutura interna, ou seja, do número e distribuição das bolhas de ar na pepita. À medida que o número de bolhas aumenta, o nível de clareamento âmbar aumenta.
O âmbar transparente não os absorveu ou podemos encontrar partículas grandes e únicas nele. No translúcido, uma pequena quantidade de gás causou uma nebulosidade local. Por outro lado, os leitosos, de cor limão ou branco, contêm mais ar.
Por que o âmbar escurece?
O âmbar é “uma pedra eternamente viva” e se manifesta em mudanças de cor. Isto é devido aos efeitos do ar, luz solar e mudanças na umidade e temperatura. Já após 15-20 anos, você pode notar mudanças na estrutura e cor de um âmbar específico. As pedras vão do amarelo pálido, passando pelo bege, laranjas e marrons, até a cor do chá forte.
O caroço pode se acumular gradualmente com casca (ou seja, uma casca desgastada), erodindo lentamente. No entanto, não é um processo irreversível. Para que o âmbar ganhe todo o seu brilho e cor, ele deve ser profissionalmente moído e depois completamente polido. Tudo o que você precisa fazer é encontrar um joalheiro que use pastas especiais de polimento de âmbar em sua oficina.
Existem cerca de 60 tipos de âmbar conhecidos no mundo . Eles podem diferir entre si pela data de criação ou pela porcentagem de elementos, mas também vale a pena conhecer a divisão básica devido às diferentes cores.
Cor âmbar – o que é?
Quando ouvimos a palavra “âmbar”, uma pepita irregular marrom-dourada aparece diante de nossos olhos, então pensamos em uma cor de conhaque ou mel . Essas pepitas brilham lindamente ao sol e não é de surpreender que sejam chamadas de “o ouro do Báltico”. Pode conter pequenos restos naturais de plantas ou animais.
Esta variedade é frequentemente modificada por artistas. Para aumentar seus valores visuais, é submetido a tratamento térmico em um dispositivo hermeticamente fechado.
Atualmente, os mais raros são os âmbares de leite , também conhecidos como “âmbares reais”. Feito de uma combinação de resina e espuma do mar,eles são mais brancos e menos transparentes.
Os âmbares verdes naturais (também conhecidos como âmbares da terra) são o resultado da mistura de resina com clorofila de plantas. Eles contêm bolhas de gás formadas durante o processo de putrefação.
Eles são extremamente únicos , muitas vezes estimados em três por cento da colheita total. Sua estrutura se assemelha a cristais de açúcar, por isso também são conhecidos como ” Âmbares de açúcar”. Na natureza, sua cor é terrosa-esverdeada.
O âmbar preto é uma variedade em que a resina é misturada com folhas, cascas, galhos finos e partículas do solo. No interior, você pode ver tintas escuras e pequenas áreas de pedra translúcida.
Estima-se que em alguns espécimes o teor de resina pode ser tão baixo quanto dez por cento . Como resultado, o âmbar preto é mais delicado e quebradiço e, portanto, mais difícil de trabalhar. Algumas pessoas também se referem ao âmbar preto como âmbar que é submetido a processos térmicos especiais.
Os âmbares vermelhos naturais amadureceram por mais tempo em condições de luz solar forte. A mudança de cor causada pela luz solar, alta temperatura e ar é um processo longo, perceptível apenas após várias décadas, portanto, os âmbares vermelhos são chamados de “velhos”.
Resumindo, o âmbar do Báltico é principalmente amarelo, laranja e marrom. O âmbar é uma pedra quente não apenas ao toque, mas também nas tonalidades de suas cores. Pepitas de âmbar natural geralmente escondem muitas cores. Alguns espécimes passam de translúcidos a não translúcidos, de cor leitosa. O âmbar não tem uma cor única e esta é uma das razões pelas quais é tão único.
Independente da cor, não há quem resista quando eles se juntam em uma bela pulseira de ambar.
Qual âmbar é o mais valioso?
Deve-se lembrar que o âmbar não é apenas uma bela decoração, mas também um objeto de pesquisa científica. São como uma carta em uma garrafa que nos foi enviada há milhões de anos.
O que são realmente as inclusões âmbar? Este é o nome de tudo o que a resina tirou das árvores há quarenta milhões de anos. Nas pepitas de ouro podemos ver bolhas de ar, gotas de água, grãos de areia, partículas de poeira ou até cristais de pirita, além de plantas e animais da floresta pré-histórica de âmbar, presos na resina.
Por que o âmbar com inclusões é tão valioso? Além de sua beleza indiscutível, eles também contêm informações de quarenta milhões de anos atrás . Portanto, eles são inestimáveis para paleobotânicos e paleontólogos. Graças a eles, você pode obter informações sobre o antigo ecossistema.
Dentro restos de animais dominam as pepitas de âmbar do Báltico. Na maioria das vezes encontramos insetos menores que um centímetro de tamanho, os maiores são únicos. Inclusões com pêlos de mamíferos, pequenos lagartos, penas de pássaros ou conchas de crustáceos permitem conhecer espécies que habitam florestas pré-históricas.
Na resina congelada, também podemos notar amassados específicos, que são pegadas de animais maiores. As inclusões de plantas são muito menos frequentes, estimadas em cerca de três por cento de todas as inclusões orgânicas.
Em tais âmbares podem ser vistos fragmentos de cascas, agulhas e folhas de árvores, elementos de flores e esporos. Graças a muitos anos de pesquisa de paleobotânicos, sabemos que havia cerca de 215 espécies de plantas na floresta de âmbar.
